se vemos como somos, a "subjectividade" tanto permite optimismo como coloca a questão da mudança interior. Ver diferente, significa mudar-Se. Warren Buffet afirmou “The chains of habit are too light to feel until they are too heavy to break.” :)
Interessa-me muito a questão do conhecimento. "Como sabemos o que sabemos?" é uma pergunta que me inquieta sempre, que me atormenta à entrada de cada sala de aula- eu que sou suposto ensinar...
O Institute for Advanced Study em Princeton conheceu da década de 30 uma atmosfera intensa em que, talvez como nunca dantes, pessoas (com a craveira intelectual de Einstein, Von Neumman ou Gödel) reflectiram sobre os limites ao conhecimento humano. T.S. Elliot passou algum tempo nessa atmosfera, convidado por Oppenheimer, e vou procurar reflexos dessa passagem na sua obra. Já encontrei pelo menos um:
"O perpetual revolution of configured stars, O perpetual recurrence of determined seasons, O world of spring and autumn, birth and dying! The endless cycle of idea and action, Endless invention, endless experiment, Brings knowledge of motion, but not of stillness; Knowledge of speech, but not of silence; Knowledge of words, and ignorance of The Word. All our knowledge brings us nearer to our ignorance, All our ignorance brings us nearer to death, But nearness to death no nearer to God. Where is the Life we have lost in living? Where is the wisdom we have lost in knowledge? Where is the knowledge we have lost in information? The cycles of Heaven in twenty centuries Brings us farther from God and nearer to the Dust." The Rock (1934).
E onde, se o conhecimento é subjectivo, encontramos nós a base para mudar? Ou, como se espera de um professor, para mudar os outros?
2 comentários:
se vemos como somos, a "subjectividade" tanto permite optimismo como coloca a questão da mudança interior. Ver diferente, significa mudar-Se. Warren Buffet afirmou “The chains of habit are too light to feel until they are too heavy to break.”
:)
Interessa-me muito a questão do conhecimento. "Como sabemos o que sabemos?" é uma pergunta que me inquieta sempre, que me atormenta à entrada de cada sala de aula- eu que sou suposto ensinar...
O Institute for Advanced Study em Princeton conheceu da década de 30 uma atmosfera intensa em que, talvez como nunca dantes, pessoas (com a craveira intelectual de Einstein, Von Neumman ou Gödel) reflectiram sobre os limites ao conhecimento humano. T.S. Elliot passou algum tempo nessa atmosfera, convidado por Oppenheimer, e vou procurar reflexos dessa passagem na sua obra. Já encontrei pelo menos um:
"O perpetual revolution of configured stars,
O perpetual recurrence of determined seasons,
O world of spring and autumn, birth and dying!
The endless cycle of idea and action,
Endless invention, endless experiment,
Brings knowledge of motion, but not of stillness;
Knowledge of speech, but not of silence;
Knowledge of words, and ignorance of The Word.
All our knowledge brings us nearer to our ignorance,
All our ignorance brings us nearer to death,
But nearness to death no nearer to God.
Where is the Life we have lost in living?
Where is the wisdom we have lost in knowledge?
Where is the knowledge we have lost in information?
The cycles of Heaven in twenty centuries
Brings us farther from God and nearer to the Dust."
The Rock (1934).
E onde, se o conhecimento é subjectivo, encontramos nós a base para mudar? Ou, como se espera de um professor, para mudar os outros?
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