tag:blogger.com,1999:blog-12257128.post1734634586851379093..comments2023-05-09T07:43:49.177+00:00Comments on Biosofia: Aquacultura "doce"José Azevedohttp://www.blogger.com/profile/05683504546915963265noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-12257128.post-66383829124484464502007-12-29T00:42:00.000-01:002007-12-29T00:42:00.000-01:00Duas perguntas pertinentes.Do pouco que tenho lido...Duas perguntas pertinentes.<BR/><BR/>Do pouco que tenho lido diria que espécies interessantes são todas as que já cá existem, sobretudo a truta e o sandre. Mas até as carpas podem ser aproveitadas...<BR/><BR/>Existem outras espécies interessantes , mas aí entramos na segunda questão: elas teriam que ser introduzidas. E eu, que sou por princípio contra a introdução de espécies exóticas, acho que neste caso o assunto merece pelo menos uma análise. Já se estivéssemos a falar de água salgada a minha resposta seria negativa - sou contra a introdução seja do que for, seja a que pretexto for, mesmo seguindo o "<A HREF="http://www.ices.dk/reports/general/2004/ICESCOP2004.pdf" REL="nofollow">ICES Code of Practice on the Introductions and Transfers of Marine Organisms</A>". E a diferença é que o ecossistema dulçaquícola está tão alterado que as únicas preocupações a esse nível são mesmo as paisagísticas e de qualidade da água.<BR/><BR/>Antes de se iniciar o investimento num empreendimento desta natureza, no entanto, é necessário estudar atentamente o mercado. De facto, a aquacultura ainda é uma técnica incipiente nos Açores, pelo que não existe um mercado grossista: toda a produção terá que ser desenvolvida para um nicho de mercado específico, e é preciso passar muito tempo a estudar o nicho mais adequado. Em contrapartida, o produtor está mais perto do consumidor, e retém uma percentagem maior dos lucros.<BR/><BR/>Existem decisões a tomar nas seguintes áreas (adaptado de <A HREF="http://aquanic.org/publicat/usda_rac/tr/ncrac/tb107.pdf" REL="nofollow">NCRAC Tech. Bull. # 107</A>)<BR/><BR/> 1. Selecção da espécie<BR/> 2. Escolha do produto final<BR/> 3. Preço a cobrar<BR/> 4. Promoção do produto<BR/> 5. Mercados<BR/><BR/>Selecção da espécie- a espécie a seleccionar deve ser aceitável pelo mercado e não ter problemas de produção em nenhuma fase do ciclo de vida. A competição deve ser cuidadosamente analisada, podendo a diversificação (produção de várias espécies) ser uma vantagem neste campo. Entre as espécies "exóticas" que podem ser consideradas estão as <A HREF="http://aquanic.org/beginer/tilapia/tilapia.htm" REL="nofollow">tilápias </A>(embora a <A HREF="http://edis.ifas.ufl.edu/FA012" REL="nofollow">temperatura possa ser muito baixa</A>) ou os <A HREF="http://msucares.com/aquaculture/catfish/" REL="nofollow">peixes-gato</A>, <A HREF="http://fishbase.org/Summary/SpeciesSummary.php?id=290" REL="nofollow"><I>Ictalurus punctatus</I></A>.<BR/><BR/>Produto final- os animais podem ser vendidos vivos (p. ex., para repovoamento), frescos tal como saem da água ou com vários graus de processamento, desde o evisceramento até aos filetes, ou incluindo mesmo alguma transformação. como a fumagem ou a conserva.<BR/><BR/>Preço e promoção são áreas em que estou muito pouco à vontade, mas que são cruciais para o êxito de qualquer empreendimento comercial.<BR/><BR/>Mercados- os peixes podem ser vendidos directamente ao consumidor, seja no local seja no mercado. Podem também ser vendidos a restaurantes ou a supermercados.José Azevedohttps://www.blogger.com/profile/05683504546915963265noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12257128.post-80847056233211624682007-12-23T23:35:00.000-01:002007-12-23T23:35:00.000-01:00Zé, que espécie(s) achas que seria(m) de interesse...Zé, <BR/>que espécie(s) achas que seria(m) de interesse para a aquacultura de água doce nos Açores? Concordarias com a introducçao de novas espécies para a aquacultura na Regiao?<BR/>Abraços.Davidhttps://www.blogger.com/profile/05363139515611795499noreply@blogger.com